Caso esta salvaguarda absurda, somada com o aumento brutal de impostos dos vinhos Importados, que já custam 4 ou 5 vezes mais que no seus países de origem, for concretizada, não vamos mais comprar ou divulgar qualquer vinho dos “grandes” produtores de vinhos gaúchos, abaixo citados:
- Cooperativa Vinícola Aurora Ltda.
- Vinhos Salton S/A
- Vinícola Miolo Ltda.
- Cooperativa Viti Vinícola Aliança Ltda
- ABEGE – Participações Ind. e Com. de Bebidas Ltda.
- Lovara Vinhos Finos Ltda.
IBRAVIN - Instituto Brasileiro do Vinho, quanto a UVIBRA - União Brasileira da Vitivinicultura, a FECOVINHO - Federação das Cooperativas do Vinho e o SINDIVINHO - Sindicato da Indústria do Vinho do Estado do Rio Grande do Sul, "entidades que, juntas, representam 96% da produção nacional" são dominadas politicamente pelas maiores empresas do setor (acima citadas).
Parabéns!
ResponderExcluirEssa é nossa única arma contra tal absurdo.
Abç.
Valeu e parabéns pelo seu blog!!!
ResponderExcluirEste é o caminho. não podemos ficar de braços cruzados.
ResponderExcluirParabens pela iniciativa.
Abs
É isto aí João Henrique! Segundo o blog do Didu, além das vinícolas acima citadas, estão também neste atentado contra nós consumidores, as empresas: Aurora, Perini, Don Giovanni, Dal Pizzol, Luis Argenta. Elas também serão boicotadas pela nossa Confraria caso este absurdo entre em vigor.
ResponderExcluirAbç
Parabéns pela atitude. Espero que outras confrarias sigam este exemplo.
ResponderExcluirValeu di Bruno! agradecemos pelo comentário!!!
ResponderExcluirAbs
Pessoal,Condordo com vocês. Partilho aqui meu comentário feito a um post do Rodrigo Mazzei em seu ótimo Blog VIhones e Viagens. O endreço da entrevista que ele disponibilizou está ao final1. Miguel Cordeiro Nunes escreveu:
ResponderExcluir21 de abril de 2012 as 0:55
"Caro Rodrigo,
A entrevista do Oz Clarke é uma bela mensagem que, na contra-mão da infeliz iniciativa do Ibravin de buscar proteção na famigeradas salvaguardas, sugere à vitivinicultura nacional caminhos criativos, inusitados e alinhados com a diversidade e despojamento da nossa cultura. A ideia de buscarmos nas cêpas italianas um diferencial apenas pela origem italiana da nossa indústria do vinho é um tanto exótica, mas por que não? por que insistirmos em uvas internacionais francesas (apesar do relativo acerto de nosso merlot)quando há de fato tão poucas chances de termos produtos não mais que apenas corretos, sem jamais surpreendermos e encantarmos os consumidores com produtos tintos diferenciados, de “terroir” brazuca, com sotaque tupiniquim? Bem lembrou ele da possibilidade do Brasil surpreender, por exemplo, com cepas lusitanas, pois um dos interessantes tintos nacionais que experimentei foi extamente o Quinta do Seival Castas Portuguesas. O Ibravin dá um lamentável passo atrás com essa iniciativa que ataca os efeitos e não as causas do problemas que acometem a nossa indústria de tintos finos. Parece esquecer o interessante e rico caminho que trilha o festejado, refrescante, saboroso e aromárico espumante nacional. E pelo andar da carruagem, a proposta encotra terreno fértil na atual política protecionista que vem adotando o Governo Federal em vários setores. Se o pior acontecer, isso terá um feito devastador no médio e longo prazo, e consumidores e produtores se irmanarão nos efeitos deletérios dessa infeliz iniciativa: os primeiros porque serão privados do livre acesso a produtos importados, que aliás puxam os nacionais para cima; os segundos porque não terão resolvido seus problemas de falta de divulgação adequada do produto brasileiro, de carga tributária excessiva e de falta de escoamento de produção (aliás, dificilmente quem toma vinho francês envelhecido optará pelos nacionais por uma questão de preço…e mais: a medida é um estímulo à falta de investimento em razão da injusta vantagem das salvaguardas ….que patetada lamentável essa infeliz ideia). Enfim, se essa sombra protecionista se abater sobre nós, melhor crer que superaremos essa fase pelo menos no médio prazo, sobreviveremos a esse fluxo e refluxo de maré de política retrógradas. Assim como o obscurantismo da idade média foi sucedido por um período de abertura e de luz em todos os campos, esperemos que essas nuvens maquinadas pelo setor da indústria do vinho, que se abatem sobre o direito dos consumidored à liberdad de escolha e à diversidade, se dispersem o quanto antes. Por ora, continuarei tomando os espumantes nacionais, mas banirei da minha mesa os tintos nacionais até que a situação se normalize. Na Expovinis 2012, na semana que vem, não poderei fazer mais, como consumidor indignado, que ignorar os stands dos nacionais. Uma pena, mas nada posso mais fazer. Agora se todos fizermos os mesmo, eles por certo repensarão essa estratégia infeliz e covarde de vencer nesse terreno pantanoso de um protecionismo, no caso, absolutamente injustuficado. Vale aqui citar a palavra de ordem que insubordinados brandiram em momentos recentes e tenebrosos de nossa história: Ousar! Resistir! Enfrentar! Abs.
Miguel C. Nunes
Abs"
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http://www.vinhoseviagens.com.br/2012/04/protecionismo-a-discussao-por-outro-angulo-o-que-e-melhor-enfrentar-a-realidade-assumir-que-produzimos-muitos-vinhos-sem-personalidade-propria-ou-tapar-o-sol-com-a-peneira-com-a-salvagu-3/#comments.
Obrigado pelo comentário!
ResponderExcluirAbs