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quarta-feira, 21 de março de 2012

Boicote dos lojistas

A pergunta que não quer calar: Caso 30% das lojas de vinhos anunciarem que vão fazer boicote aos "grandes" produtores gaúchos, será que serão mantidas as medidas protecionistas????

Parabéns as vinícolas Adolfo Lona e Cave Geise que se posicionaram contra as medidas de salvaguarda e aumento dos impostos! Detalhe: os donos são um argentino e um chileno respectivamente.

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. É, por que será que eles apoiam!? O vinho chileno e argentino não pagam impostos para entrar, enquanto o das grandes vinícolas brasileiras (e também as pequenas, como os os ditos acima) pagam impostos altíssimos, selos, problemas logísticos, falta de apoio institucional, preconceito por parte dos próprios brasileiros, e etc. Em suma, beberemos o lixo (certamente com limitadíssimas exceções, pois os Reservados para os brasileiros são os mais consumidos, em suma, lixo) vindo do Chile, Argentina e nossos bons vinhos cada vez mais indo para Polônia, Escandinávia, Noruega, França, Alemanha e etc. O preço pago pela kilo da uva aqui no sul está cada vez mais baixo e os agricultores estão desestimulados com a viticultura e ainda comentam sobre o exôdo rural, pois seus filhos não querem ir para a lida no parreiral. E aê, se não protegermos nosso vinho e nossa cultura, vamos fazer o quê? Deixar os gringos alugar nosso parreiral e pagar a nossa polenta! Não é dizer não, nem dizer sim! É diálogo para conquistar uma posição favorável para todos. Bah, esqueci tchê!? Estamos no Brasil, então, melhor fazer alguma coisa, que nada, então, sim ao aumento e rezar para que o plano de ação proposto, seja seguido. Mas acho que já comentei que estamos no Brasil, daí!?

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  3. Caro Pablo Fest,
    Obrigado pela sua esclarecedora opinião. O produtores de vinhos Brasileiros tem que ter apoio e lutar no governo por itens como: redução de tributos e incentivos fiscais, fim da burocracia, melhor logística, fim desperdício, melhoria da qualificação da mão de obra, melhores portos e aeroportos e taxar o vinho como comida (90% dos países produtores assim fazem).
    Assim sendo, nossos vinhos seriam melhores e mais competitivos, fixaríamos o homem no campo e aumentaríamos o consumo interno dos vinhos que é baixíssimo!
    Agora... fim da concorrência só vai deixar os vinhos mais caros, aumentar ainda mais o contrabando, e o preconceito contra os vinhos nacionais vai triplicar!!!
    Abç

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